Prefeita de Marituba chega a 1,3 milhão de seguidores após vídeo de biquíni viralizar nas redes

A prefeita de Marituba (PA), Patrícia Alencar (MDB), ultrapassou a marca de 1 milhão de seguidores no Instagram após viralizar em um vídeo em que aparece dançando de biquíni. A gravação foi publicada inicialmente em uma conta privada, mas, diante da repercussão, a prefeita compartilhou o vídeo também em seu perfil oficial.

Antes da postagem, Patrícia contava com cerca de 700 mil seguidores. Três dias depois, no sábado, já havia atingido 1 milhão. Nesta segunda-feira, menos de uma semana após a publicação, o número de seguidores chegou a 1,3 milhão — quase o dobro em relação à semana anterior.

Aos 37 anos, mãe de três filhos e no segundo mandato como prefeita, Patrícia Alencar foi reeleita com 71,5% dos votos em 2024. Nas redes sociais, ela costuma intercalar postagens sobre gestão pública com conteúdos pessoais

Entenda a polêmica

A polêmica começou após um vídeo pessoal da prefeita, dançando forró em trajes de banho ao som da música "Que Pancada de Mulher", vazar de um perfil privado. A repercussão dividiu opiniões nas redes: enquanto alguns criticaram o comportamento por considerarem inadequado para o cargo, outros defenderam sua liberdade e autenticidade.

Patrícia afirmou que se sentiu traída, já que a postagem havia sido feita apenas para um grupo restrito de seguidores. Diante da repercussão, ela decidiu assumir o controle da narrativa e publicou o vídeo em seu perfil profissional, criticando o que chamou de “machismo” e falta de empatia, inclusive por parte de outras mulheres.

"Esse vídeo eu postei no meu Instagram pessoal, onde apenas 186 pessoas me seguem. É um Instagram extremamente privado onde eu compartilhei esse vídeo tem aproximadamente 15 dias e, para a minha surpresa, um dos seguidores gravou a tela e passou a filmagem para todos os sites e, assim, o vídeo tomou essa repercussão", desabafou.

Segundo Alencar, a repercussão é reflexo de uma "sociedade machista", mas os comentários negativos também foram feitos por mulheres que "precisam praticar a empatia", conforme afirmou em entrevista concedida ao g1.

"Infelizmente o corpo de uma mulher incomoda mais do que a corrupção, a ineficiência ou o descaso na política", complementou.