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Brasil

Comerciários convocam manifestação contra Trump na 25 de Março

Ato de sindicato repudia investigação de Trump sobre comércio brasileiro. 25 de Março foi citada pelos EUA por “falsificação de produtos”.

Por Redação

18/07/2025 às 07:46 | Atualizado em 18/07/2025 às 07:47

O Sindicato dos Comerciários de São Paulo (SECSP) convocou uma manifestação para sexta-feira (18/7) na região da 25 de Março, centro da capital paulista, contra a investigação anunciada por Donald Trump, presidente dos Estados Unidos, sobre o comércio brasileiro.

A medida do governo estadunidense, feita pelo Escritório do Representante de Comércio dos Estados Unidos (USTR, na sigla original), incluiu o polo comercial como um dos principais de falsificação de produtos.

A saída do ato acontecerá na Rua Carlos de Sousa Nazaré, às 10h, e contará com a participação de lideranças sindicais, trabalhadores, representantes do setor comercial, movimentos sociais e setor bancário.

De acordo com a categoria, o objetivo é repudiar declarações de Donald Trump, “que atacou diretamente o comércio popular brasileiro, o sistema Pix e a soberania econômica do país”. O grupo ainda distribuiu materiais com o rosto do presidente dos EUA circulado pela palavra “mentiroso” (foto de capa) por estações de metrô, como Anhangabaú e República.

“Estamos nas ruas contra essa ofensiva, contra o tarifaço que é afronta a economia brasileira, e em defesa dos empregos, da inovação nacional e da soberania do povo brasileiro”, afirma Ricardo Patah, presidente do Sindicato.

Investigação de Trump cita a 25 de Março

A aplicação da Seção 301 contra o Brasil é um pedido de Trump.

Trata-se de um dispositivo da Lei Comercial dos EUA, criada em 1974, e usada para responder ao que o governo norte-americano
classifica como “práticas injustificáveis, irracionais ou discriminatórias de governo estrangeiros”.

Além de citar como uma das motivações para a taxa de 50% a ação judicial enfrentada pelo ex-presidente Jair Bolsonaro (PL), réu no
Supremo Tribunal Federal (STF) por suposta trama golpista, o presidente estadunidense alegou déficit comercial inexistente para os EUA na balança entre os dois países.

O documento também menciona “distribuição, venda e uso generalizados de produtos falsificados, consoles de jogos modificados, dispositivos de streaming ilícito e outros dispositivos de burla”.

“A falha em abordar eficazmente a pirataria de conteúdo protegido por direitos autorais continua sendo uma barreira significativa para a adoção de canais legítimos de distribuição de conteúdo”, afirma o documento, ao se referir à rua 25 de Março.

Metrópoles

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