Esportes
Vice da CBF quer acrescentar clubes sul-americanos na Copa Verde
Entrariam na disputa inclusive times das Guianas e do Suriname.
Por Redação
03/06/2025 às 16:09
Em entrevista exclusiva ao Ge na Rede #22, o vice da CBF e presidente da Federação Paraense de Futebol (FPF), Ricardo Gluck Paul, declarou que a Copa Verde está longe de acabar. Segundo o mandatário, a competição regional deve contar com time de outros países amazônicos nas próximas edições.
A Copa Verde não vai acabar, lembro do ano passado estar dizendo isso também, dizendo que não vai dar vaga para a Copa do Brasil. Antes você tinha uma gestão muito centralizadora e as pessoas não tinham nenhum poder de decisão. Agora não, agora vai ter autonomia para implantar as suas ideias.
A ideia seria não somente contar com clubes da Amazônia brasileira, casos de Acre, Amapá, Amazonas, Mato Grosso, Pará, Rondônia, Roraima e Tocantins (Distrito Federal, Espirito Santo, Goiás, Mato Grosso do Sul também disputam), mas também agregar times da Amazônia internacional, composta por Bolívia, Colômbia, Equador, Guiana, Guiana Francesa, Peru, Suriname e Venezuela.
Além da mudança no formato, com a entrada de novas equipes, Gluck Paul também quer tornar a disputa mais atrativa do ponto de vista comercial, para garantir a chegada de mais patrocinadores. Citando o exemplo da Copa do Nordeste, ele disse que melhorar a Copa Verde é algo conversado com o novo presidente da CBF, Samir Xaud.
- O formato tem que melhorar. Mas eu vou falar uma coisa que vai chocar. Ela nunca teve um trabalho comercial. Você pega a Copa do Nordeste, por exemplo, que hoje arrecada 60 milhões e distribui. Por exemplo, o Fortaleza, eu não tenho certeza do número, mas é mais ou menos esse, ele fatura só na primeira fase da Copa do Nordeste 3 milhões de reais. E a Copa Verde paga para o campeão 440 mil. Quer dizer, e com todo respeito, eu vejo a Copa Verde com potencial comercial muito maior, porque ela tem uma causa por trás. É uma competição que tem que se apresentar como uma competição sustentável, com soluções. Ela conversa com outro público de investidores. São os investidores que compram a causa, mas ela nunca foi trabalhada comercialmente. Então, eu acho que agora o presidente Samir, já colocou diversas vezes que a prioridade também é montar uma estrutura comercial para trabalhar a Copa Verde. Posso te adiantar que ela vai se fortalecer ainda mais e esse é o nosso desejo.
GE
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