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Buraco escuro do tamanho de 60 planetas Terra surge no Sol
Entenda o fenômeno e saiba como ele impacta nosso planeta.
Da Redação do Diamante Online
07/12/2023 às 17:29 | Atualizado em 27/03/2025 às 17:45
Buraco escuro no Sol Foto: Divulgação / SDO / Nasa
Um buraco escuro cujo tamanho equivale a 60 planetas Terra se formou na superfície do Sol, mais especificamente em sua coroa solar, a parte mais externa do astro. A mancha temporária está apontada diretamente para a Terra, e faz com que correntes de radiação mais fortes, também chamadas de ventos solares, sejam transmitidas em direção ao nosso planeta.
O caso foi identificado pelo Observatório de Dinâmica Solar (SDO) da Agência Aeroespacial dos Estados Unidos (Nasa) e exibido em imagens registradas no último sábado (2). Conforme informações do Space Today, a cratera se formou próximo ao Equador do Sol e em 24 horas atingiu seu tamanho máximo de 800 mil quilômetros.
De acordo com explicações da Nasa, esses buracos coronais consistem em regiões de campo magnético que se abrem e expelem partículares solares pelo espaço. Considerado comum, é um fenômeno que pode surgir em qualquer região do Sol, mas tende a aparecer menos em fases de mínimo solar, quando há menor atividade do astro.
– Eles parecem escuros, porque são regiões mais frias e menos densas que o plasma circundante e são regiões de campos magnéticos unipolares abertos. Esta estrutura de linha de campo magnético aberta permite que o vento solar escape mais facilmente para o espaço, resultando em correntes de vento solar relativamente rápidas e é frequentemente referida como uma corrente de alta velocidade no contexto da análise de estruturas no espaço interplanetário – disse a Administração Oceânica e Atmosférica Nacional.
COMO O FENÔMENO IMPACTA NOSSO PLANETA?
Segundo os especialistas, esse buraco coronal poderia causar uma tempestade geomagnética moderada de nível G2, em uma escala que varia do G1 ao G5. Esse nível é capaz de atingir as comunicações por satélite, redes elétricas e sistemas GPS, o que ainda não foi registrado.
O fenômeno também pode provocar maior incidência de auroras boreais mais distantes dos polos.
Esperava-se que o fenômeno se encerrasse nesta quarta-feira (6), mas até o momento ele continua ativo, sem ter causado grande impacto para a Terra.
pleno.news
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