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Protestos contra aumento de combustível deixa 29 mortos, mais de 200 feridos e 1.214 presos, em Angola
Missionário brasileiro que está no país africano relata situação caótica e pede orações.
Por Redação
02/08/2025 às 07:44 | Atualizado em 02/08/2025 às 07:48
Violência após aumento do preço dos combustíveis em Luanda, Angola Foto: EFE/EPA/AMPE ROGERIO
O pastor Edson Paschoal, brasileiro que é missionário em Angola, gravou um vídeo para que os cristãos levantassem um clamor pelo país diante da escalada de violência que já dura dias, deixando 29 mortos, mais de 200 feridos e 1.214 presos.
Tudo começou na última segunda-feira (28), em meio a uma greve total de táxis na capital Luanda e em outras cidades do país, convocada para protestar contra o aumento de 30% no preço do diesel.
Revoltada, a população passou a criar manifestações violentas, com atos de vandalismo e saques. O governo reagiu com repressão policial, gerando mortes e deixando muitos feridos.
Vídeos divulgados nas redes sociais mostram que na cidade de Malanje, capital da província com o mesmo nome, também ocorreram saques a lojas, algo que se estendeu até esta terça-feira na província de Huambo.
A greve, convocada para os dias 28, 29 e 30 de julho, foi cancelada na noite do dia 28 pela Associação Nacional de Taxistas de Angola (Anata), que condenou os atos violentos, depois que pelo menos quatro pessoas morreram e várias ficaram feridas durante o primeiro dia de protestos.
– As forças de defesa e segurança permanecem totalmente mobilizadas para garantir a manutenção da estabilidade – declarou o ministro do Interior angolano, Manuel Homem, durante entrevista coletiva nesta quarta-feira (30).
Ainda segundo o ministro, a situação atual de segurança e ordem pública em Angola, particularmente em Luanda, é tranquila.
O missionário brasileiro entende que é necessário clamar a Deus para que a situação se normalize.
– Nós estamos confinados, ninguém aqui sai de casa, mas pedimos a vocês que orem por Angola, para que as coisas voltem à normalidade – pediu o pastor Edson Paschoal em um vídeo.
pleno.news, com EFE
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