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Brasil

Caso suspeito de gripe aviária no Ceará é descartado após investigação, diz agência

Suspeita foi descartada após investigação e laudo laboratorial.

Por Redação

21/05/2025 às 13:33

 Um caso suspeito de gripe aviária que estava em investigação no Ceará foi descartado. Após coleta de amostras em uma propriedade com criação de subsistência em Salitre, na região do Cariri, a suspeita foi descartada após laudo laboratorial do Ministério da Agricultura e Pecuária, na manhã desta quarta-feira (21).

As informações foram confirmadas pela Agência de Defesa Agropecuária do Estado do Ceará (Adagri).

Desde que a H5N1 chegou ao Brasil, em 15 de maio de 2023, o país investigou 2.883 casos suspeitos de Síndrome Respiratória e Nervosa em aves. Desses, 166 foram confirmados como sendo casos de gripe aviária, o que representa cerca de 5% das suspeitas.

Das 166 confirmações, o Brasil tem um foco de gripe aviária em granja comercial, três que atingiram aves de subsistência (criação doméstica) e 164 em aves silvestres.

Investigação em Salitre

A investigação feita a partir da amostra coletada em Salitre foi feita com materiais em uma criação de fundo de quintal. A análise foi realizada no laboratório oficial do Ministério da Agricultura e Pecuária, em São Paulo.

A propriedade rural em Salitre é utilizada para subsistência, sem ter uma produção voltada para a comercialização. Ou seja, o caso descartado não é em uma granja comercial.

Segundo informações da Adagri, o Ceará segue sem casos confirmados para a gripe aviária. Diante da investigação, o órgão que intensificou as ações de combate à doença em granjas comerciais e criações de aves de subsistência.

Os exames feitos buscavam identificar o vírus da influenza aviária e o da doença de Newcastle — outra doença viral que acomete aves silvestres e domésticas, podendo ser confundida com a gripe aviária.

Conforme a Adagri, a coleta incluiu amostras de sangue, swab de traqueia e swab de cloaca dos animais da propriedade.

O órgão reforçou, ainda, que a recomendação para as granjas comerciais é reforçar ainda mais as medidas de biosseguridade. Algumas delas são: adquirir aves somente de locais registrados pela agência e evitar comprar aves em feiras livres que não possuem registro.

 "Lembramos que a Agência já realizou mais de 20 atendimentos em aves silvestres e de criações de subsistência com essa mesma suspeita. Em todas elas realizamos coleta e encaminhamos ao laboratório oficial do Ministério e, em todas, as amostras foram negativas", afirmou o presidente da Adagri, Elmo Aguiar.

G1

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