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Entretenimento

imagens do urso da idade do gelo encontrado praticamente intacto

O urso, achado no nordeste da Rússia por pastores de renas, é considerado uma descoberta de "grande importância".

Da Redação do Diamante Online

17/09/2020 às 18:11 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Pastores de renas no Ártico russo desenterraram os restos perfeitamente preservados de um urso da idade do gelo, informou a Universidade Federal do Nordeste da Rússia (NEFU) na segunda-feira (14).

O urso foi exposto pelo derretimento do permafrost nas ilhas Lyakhovsky, parte do arquipélago das Novas Ilhas Siberianas, no nordeste da Rússia.

Com os dentes e o nariz intactos, acredita-se que o urso seja uma espécie de urso-pardo que viveu de 22 mil a 39,5 mil anos atrás.

Seus restos mortais serão estudados na NEFU, localizada na cidade de Yakutsk, no leste da Rússia.

Com tecido mole

 

Lena Grigorieva, pesquisadora de Paleontologia do NEFU, disse à BBC que o animal seria um antigo parente do urso-pardo, uma espécie que vive hoje na Eurásia e na América do Norte.

Cientistas da universidade, conhecidos por suas pesquisas com mamutes-lanosos e outras espécies pré-históricas, acreditam que a descoberta não tem precedentes.

Grigorieva disse que o urso foi "a primeira e única descoberta desse tipo" a ser recuperada inteira com "tecido mole", de acordo com um comunicado da NEFU.

 

"Ele está completamente preservado, com todos os órgãos internos no lugar, até o nariz", disse Grigorieva.

 

"Anteriormente, apenas crânios e ossos haviam sido encontrados. Esta descoberta é de grande importância para todo o mundo", acrescentou.

A universidade também disse que vai convidar outros cientistas russos para participar do estudo, com mais detalhes a serem anunciados em breve.

Agora, "é necessário fazer uma análise de radiocarbono para determinar a idade precisa do urso", acrescentou a universidade, citando Maxim Cheprasov, pesquisador do laboratório do Museu Yakutsk Mammoth.

Mais descobertas
Além desse urso, o cadáver preservado de um filhote também foi encontrado na região de Yakutia, no extremo leste da Rússia, de acordo com a NEFU.

Em 2019, um filhote de 18 mil anos foi encontrado perfeitamente preservado, com dentes e pelo, no permafrost da Sibéria.

G1.

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