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Primeiro-ministro de Israel anuncia morte de chefe do Hamas: "estamos prontos para encerrar guerra"
Declaração foi dada nesta quarta-feira (21), durante entrevista coletiva.
Por Redação
22/05/2025 às 08:07 | Atualizado em 22/05/2025 às 08:10
O primeiro-ministro de Israel, Benjamin Netanyahu, afirmou que o chefe do grupo terrorista Hamas, Muhammad Sinwar, “aparentemente” foi morto durante uma operação israelense na semana passada, segundo o Times of Israel.
O comentário aconteceu nesta quarta-feira (21) durante entrevista coletiva — a primeira concedida pelo premiê desde dezembro.
Netanyahu prometeu retornar todos os reféns para Israel e confirmou que 20 deles estão vivos. Outros 38 levados pelos terroristas estão mortos, disse o premiê.
De acordo com o Times of Israel, Netanyahu também reiterou que há um plano “muito organizado” para alcançar objetivos de guerra na Faixa de Gaza e insistiu que o propósito é “claro e justificado”.
Conforme o Haaretz, o premiê israelense disse que derrotará os terroristas do Hamas e controlará todas as áreas da Faixa de Gaza para encerrar a guerra.
Ajuda humanitária
Sobre a distribuição de ajuda humanitária, forte alvo de críticas internacionais, Netanyahu afirmou que será feita por fases, em um plano elaborado em conjunto com os EUA para garantir que a entrada de comida “alcance crianças sem passar pelo Hamas”.
Ele disse que os residentes serão redirecionados para o norte de Gaza, sem detalhar como funcionará o processo.
A prevenção de uma crise humanitária é requisito para que “bons amigos” ajudem Israel, sinalizou o premiê, segundo o Hareetz.
O líder israelense tem enfrentado crescente pressão para permitir a entrada de ajuda humanitária e concordar com um cessar-fogo.
Nesta terça (20), até mesmo o presidente dos EUA, Donald Trump, demonstrou “frustração” e ameaçou retirar seu apoio ao aliado.
De acordo com a mídia israelense, Netanyahu disse estar disposto a aceitar um cessar-fogo temporário desde que atenda a requisitos claros que garantam a segurança de Israel, com o desarmamento da Faixa de Gaza e fim do controle da região pelo Hamas, além da libertação de todos os reféns.
Ainda, Netanyahu “enviou uma mensagem” para os EUA, conforme o Ynet, ao afirmar que o Irã continua uma ameaça para Israel. “Continuamos em constante coordenação com os EUA e esperamos alcançar um acordo que previna o Irã de obter armas nucleares e enriquecer urânio”, disse.
Folhapress
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