Política
FAKE NEWS: Vídeos manipulados será novo desafio para eleições 2020
A Justiça Eleitoral aprovou, na semana passada, punição a partidos ou candidatos a divulgar conteúdo falso.
Da Redação do Diamante Online
26/12/2019 às 12:49 | Atualizado em 18/01/2025 às 10:08
Não incorporar contra a disseminação de notícias falsas e usadas na internet nas cidades municipais do ano que vem, como principais redes e plataformas de internet – Facebook, Google, Twitter, WhatsApp e YouTube – investir em mecanismos de verificação de informações, em cartilha e educação para usuários e, recentemente, fechar acordos e treinamentos com o Tribunal Superior Eleitoral (TSE). A Justiça Eleitoral aprovou, na semana passada, punição a partidos ou candidatos a divulgar conteúdo falso.
Manipulações de vídeos, quando o rosto de um candidato aparece falando algo que não disse, os deepfakes, são o novo alvo de preocupação. Tanto empresas quanto especialistas reconhecidos, porém, que cenário eleitoral pode causar desafios ainda não previstos, uma aposta também compartilhada por especialistas.
A tecnologia usada nos deepfakes ainda é um entrave. Várias plataformas lançadas desafios públicos para treinar seus sistemas para identificar imagens falsas. Para isso, é necessário criar uma base de dados de deepfakes, que ainda não é amplo ou suficiente no país para “ensinar” máquinas a reconhecer-los. Quando uma máquina identifica uma imagem, cria uma espécie de DNA dela. Toda vez que alguém tenta subir essa imagem, ela é removida.
“Estamos comprometidos em desenvolver as melhores práticas de inteligência artificial para reduzir o potencial de danos e abusos”, diz o YouTube em relação a vídeos falsos. A plataforma apresentou recentemente dois recursos para evitar desinformação: avisos que mostram os resultados de algumas pesquisas que são verdadeiros, falsos ou verdadeiros, e informações sobre a origem do financiamento de canais. As checagens no YouTube são fornecidas por agências aprovadas pela plataforma.
– Não é simples prever ou destacar. De 2017 para 2018, todo o mundo estava preocupado com o Facebook, que foi uma grande questão nas eleições de Donald Trump nos Estados Unidos. Mas, nas eleições do ano passado no Brasil, o grande tema acabou sendo o WhatsApp – lembra Francisco Brito Cruz, diretor do centro de pesquisa em direito e tecnologia InternetLab.
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