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Irã ataca com mísseis bases dos EUA no Catar e no Iraque, diz Casa Branca
Base de Al Udeid, no território catari, é a maior dos EUA na região, abrigando mais de 10 mil soldados; Trump havia prometido operações ‘muito maiores’.
Por Diamante Online
23/06/2025 às 15:07 | Atualizado em 23/06/2025 às 15:12
Em resposta a bombardeios americanos contra instalações nucleares, o Irã lançou mísseis contra duas bases militares dos Estados Unidos no Oriente Médio. Os ataques ocorreram nesta segunda-feira (23) e tiveram como alvo a base de al‑Udeid, no Catar, e uma instalação militar no Iraque. Um funcionário israelense confirmou ao jornal Haaretz que seis mísseis atingiram a base no Catar e um outro foi lançado contra a base iraquiana.
Testemunhas relataram à agência Reuters que explosões foram ouvidas em Doha, capital do Catar, após os ataques. As ações fazem parte da operação militar iraniana chamada "Anunciação da Vitória", segundo veículos de imprensa de Teerã.
Importância estratégica do Catar explica escolha da base al‑Udeid como alvo
A base de al-Udeid é a principal instalação militar americana no Oriente Médio. Com mais de 10 mil soldados, abriga o centro de comando e controle da CENTCOM para operações aéreas. O ataque representa uma escalada significativa, em comparação com retaliações anteriores, como a resposta à morte do general Qassem Soleimani, em 2020, quando o Irã escolheu bases menos estratégicas no Iraque e na Síria.
Horas antes da ofensiva, o canal Fox News já havia alertado sobre uma ameaça iminente de ataque à base no Catar. Segundo o Wall Street Journal, o Irã havia posicionado lançadores de mísseis previamente, sinalizando a possibilidade de uma ofensiva coordenada.
A Casa Branca informou que estava ciente da ameaça e segue monitorando potenciais riscos. O espaço aéreo do Catar e dos Emirados Árabes Unidos foi fechado após o ataque. O governo do Catar afirmou que não houve vítimas, mas advertiu que se reserva o direito de responder "em conformidade com as leis internacionais".
A operação iraniana ocorreu dois dias após a ofensiva americana chamada "Martelo da Meia-Noite", que usou bombardeiros e mísseis para atingir instalações nucleares em Fordow, Natanz e Esfahan. O premiê israelense Benjamin Netanyahu elogiou a ação americana, dizendo que ela "mudará a história".
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