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Paraíba

Jogadores e torcida se envolvem em pancadaria generalizada nos Jogos Escolares em Cajazeiras

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a pancadaria na quadra da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB).

Por Redação

18/05/2025 às 09:05

Jogadores e torcida se envolvem em pancadaria generalizada nos Jogos Escolares em Cajazeiras - Reprodução

Jogadores e torcida se envolvem em pancadaria generalizada nos Jogos Escolares em Cajazeiras (Foto: Reprodução)

Uma partida de futsal masculino entre escolas pela etapa regional dos Jogos Escolares e Paraescolares da Paraíba 2025, na cidade de Cajazeiras, Sertão do Estado, terminou com uma briga generalizada envolvendo atletas e torcedores.

Imagens que circulam nas redes sociais mostram a pancadaria na quadra da Associação Atlética Banco do Brasil (AABB). É possível ver dezenas de jovens de várias idades envolvidos na briga e na correria enquanto outros assistem e gravam da arquibancada.

Um jovem é espancado com chutes e socos quando tropeça e cai na quadra. Dá para perceber também a presença de crianças no meio da briga.

A confusão aconteceu durante jogo entre a Escola Estadual de Ensino Fundamental Dom Moisés Coelho, de Cajazeiras; e a Escola Estadual de Ensino Fundamental e Médio José Américo de Almeida, da cidade de São João do Rio do Peixe.

O que diz a 9ª Regional de Educação

Em nota, a Comissão Regional dos Jogos Escolares, na jurisdição da 9ª Regional de Educação, afirma que “o pivô da situação foi a conduta antidesportiva e agressiva de um atleta em quadra”, mas não informou de qual escola é o aluno.

A nota explica que, considerando o regimento dos Jogos no seu artigo 50 das sanções, “fez-se necessária a aplicação da devida penalidade aos times e suas respectivas escolas envolvidas na disputa, sendo a eliminação de ambas nessa modalidade. E, posteriormente, ambas serão julgadas pela Comissão de Ética e Disciplinar Escolar”.

Escola José Américo discorda da eliminação

A Escola José Américo emitiu uma nota alegando ter sido expulsa de maneira injusta e desproporcional dos Jogos Escolares por causa da confusão. Na nota, a unidade repudia a decisão, afirma ser contra qualquer tipo de violência dentro ou fora das quadras e alega que a sua turma é que sofreu agressões de jogadores e torcedores da equipe adversária.

LEIA A NOTA DA 9ª REGIONAL DE EDUCAÇÃO

A Comissão Regional dos Jogos Escolares e Paraescolares da Paraíba 2025, da etapa regional de Cajazeiras, jurisdição da 9ª Regional de Educação, junto à Gerência Regional de Educação, diante do ocorrido no jogo da modalidade futsal, categoria B, masculino, no qual foi registrado conflito entre atletas e torcidas, lamentam a situação em quadra, sendo que o pivô da situação foi a conduta antidesportiva e agressiva de um atleta em quadra.

Considerando o regimento dos Jogos no seu artigo 50 das sanções, no item c “suspensão”, fez-se necessária a aplicação da devida penalidade aos times e suas respectivas escolas envolvidas na disputa, sendo a eliminação de ambas nessa modalidade. E, posteriormente, ambas serão julgadas pela Comissão de Ética e Disciplinar Escolar.

Buscamos preservar a integridade dos atletas e torcedores tomando as medidas cabíveis para a realização dos Jogos em parceria com o Corpo de Bombeiros e o 6°BPM, seguindo o regimento dos Jogos Escolares e Paraescolares.

LEIA A NOTA DA ESCOLA JOSÉ AMÉRICO DE ALMEIDA

Nós, EEEFM Ministro José Américo de Almeida, manifestamos nosso mais profundo repúdio à decisão de eliminação do MINISTRO das competições em decorrência dos lamentáveis episódios de violência protagonizados por torcedores durante as oitavas de finais de Futsal dos Jogos Escolares da Paraíba – Etapa Regional.

Embora sejamos completamente contrários a qualquer tipo de violência dentro ou fora das quadras, entendemos que punir a equipe por ter sofrido agressões generalizadas de jogadores e torcedores da equipe adversária, conforme é possível visualizar nos vídeos que circulam pela internet, é injusto e desproporcional.

A torcida organizada ou membros isolados não representam a totalidade da torcida nem a instituição esportiva como um todo.

Um clube é feito por seus jogadores, comissão técnica, dirigentes e milhões de torcedores que torcem de forma pacífica e apaixonada. A punição coletiva, nesse caso, além de ferir o princípio da individualização das condutas, afeta diretamente o trabalho de profissionais que se dedicam ao esporte com seriedade e paixão.

Reiteramos nosso compromisso com o esporte como espaço de convivência, respeito e celebração. Exigimos das autoridades competentes que atuem com rigor contra os responsáveis diretos pela violência, mas que também preservem o espírito esportivo e os valores do jogo justo.

Confiamos que esta situação será revista com justiça e coerência, e que o MINISTRO possa ser tratado com o respeito que merece.

Diário do Sertão

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