Esportes
MP recorre para insistir que jogador Bruno Henrique seja também réu por estelionato
Em julho, Bruno Henrique virou réu por fraude em apostas esportivas. Promotores pedem que Justiça também aceite acusação de estelionato e pedido de imposição de medidas cautelares.
Por Redação
12/08/2025 às 14:17 | Atualizado em 12/08/2025 às 14:19
O Ministério Público do Distrito Federal recorreu nesta terça-feira (12) contra a decisão da Justiça e pediu que o atacante do Flamengo Bruno Henrique também vire réu por estelionato.
Em julho, o jogador virou réu por fraude em apostas esportivas. No recurso desta terça, os promotores pedem que Justiça também aceite acusação de estelionato e pedido de imposição de medidas cautelares.
Os promotores solicitam ainda que seja acolhido o pedido de imposição de fiança de R$ 2 milhões ao jogador e que todos os investigados fiquem impedidos de realizar atividade de natureza econômica ou financeira relacionada às apostas esportivas, incluindo:
- Proibição de firmar contratos de patrocínio;
- Proibição de publicidade pessoal com qualquer casa de apostas;
- Suspensão de contratos dessa natureza caso vigentes.
Outra requisição é que os réus fiquem proibidos de criar contas em plataformas de quaisquer das casas autorizadas a funcionar no Brasil e de efetivar apostas, ainda que por interpostas pessoas, em qualquer evento esportivo.
Bruno Henrique virou réu na Justiça
Em julho, a Justiça do DF tornou réus o atacante e o irmão dele Wander Nunes Pinto Júnor por fraude em apostas esportivas. A decisão é do juiz Fernando Brandini Barbagalo, da 7ª Vara Criminal do DF.
Segundo o Ministério Público do DF, o atleta teria forçado um cartão amarelo durante uma partida disputada contra o Santos, em novembro de 2023, no Estádio Nacional Mané Garrincha, em Brasília.
- Na mesma decisão que tornou o jogador réu, o juiz:
- Rejeitou tornar os dois irmãos e mais sete envolvidos réus por estelionato -- segundo o MP, cometido contra as casas de aposta;
- Rejeitou definir medidas cautelares até uma decisão definitiva, como a aplicação de fiança de R$ 2 milhões, proibição de criar contas em plataformas de apostas; veto a apostas diretas ou indiretas e suspensão de contratos de publicidade com casas de apostas.
No recurso, os promotores afirmam que os elementos necessários para a análise do crime de estelionato estão presentes, sendo que as empresas envolvidas no caso enviaram dados ao MP que comprovariam o crime.
"Aliás, considerando serem as vítimas destes autos empresas com robusta capacidade organizacional e financeira, regularmente atuantes no mercado brasileiro, pode-se concluir que, caso não fosse o interesse de qualquer delas no processamento dos crimes patrimoniais levados a efeito em seus desfavores, um registro com esse teor seguramente seria lançado em suas manifestações", diz o MP.
O MP também aponta que a fiança de R$ 2 milhões é necessária diante da atividade desempenhada pelo jogador, como jogos no Brasil e no exterior, com o Flamengo disputando Campeonato Brasileiro, Copa Libertadores da América.
"Nesse contexto, em face de suas obrigações laborais e da ampla possibilidade de deslocamento do acusado por todo o globo terrestre, é inegável que se instaura, no bojo do processo penal já iniciado, uma perspectiva de alguma incerteza quanto sua disponibilidade e comprometimento em participar de todos os atos do processo, de modo a ensejar o manejo da medida cautelar de FIANÇA como recurso apropriado e razoável para mantê-lo compromissado de forma mais estrita ao desenrolar processual, propiciando fluidez e resultado útil ao feito".
Caso Bruno Henrique: veja as condutas atribuídas pelo MP do DF a cada um dos denunciados — Foto: Arte / g1
TV Globo
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