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EUA apreende US$ 700 milhões em bens de ditador venezuelano
Em 7 de agosto, Washington dobrou para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro.
Por Redação
14/08/2025 às 16:07
A embaixada dos Estados Unidos em Caracas anunciou na quarta-feira (13) que, segundo a procuradora-geral do país, Pam Bondi, foram apreendidos US$ 700 milhões (quase R$ 3,8 bilhões) em bens do president venezuelano, Nicolás Maduro, incluindo “mansões, carros, aviões e joias”. Segundo ela, a ação se justifica pela operação contínua do “crime organizado” do regime chavista.
“Isso é crime organizado. Não é diferente da máfia, e os bens relacionados a Maduro somam mais de US$ 700 milhões que já apreendemos; no entanto, seu reinado de terror continua”, explica Bondi em um trecho de uma entrevista à emissora conservadora Fox News compartilhado nas redes sociais da embaixada.
Em 7 de agosto, Washington dobrou para US$ 50 milhões (cerca de R$ 270 milhões) a recompensa por informações que levem à captura de Maduro, a quem o governo americano vincula ao Cartel de Sinaloa e acusa de ser um dos maiores traficantes de drogas do mundo. Um dia depois, o presidente Donald Trump assinou uma diretiva autorizando seu Exército a combater cartéis na América Latina, ressuscitando o fantasma da Doutrina Monroe, a prática de intervencionismo que transformou região em “quintal” dos Estados Unidos no século XIX.
De acordo com a agência de notícias Reuters, nesta quinta começou o envio de membros da Força Aérea e de fuzileiros navais ao Caribe, para dar início à repressão.
“Esses bens (de Maduro) incluem dois aviões multimilionários, várias casas, uma mansão na República Dominicana, várias casas multimilionárias na Flórida, uma fazenda de cavalos, automóveis — nove veículos, acredito — milhões de dólares em joias e dinheiro”, afirmou Bondi. “Mesmo assim, essa operação do crime organizado continua operando”, concluiu ela na entrevista, com o objetivo de de aumentar a pressão sobre o regime chavista.
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