Esportes
Libertadores da América: torneio homenageia heróis da independência contra o dominio europeu no continente
O campeonato mais importante da América Latina foi batizado em homenagem ao conjunto de líderes responsáveis pelos processos de independência de seus países.
Por Redação
29/11/2025 às 08:57
A Taça Libertadores da América é o principal e mais prestigiado torneio de futebol de clubes do continente. Neste sábado, 29, Palmeiras e Flamengo disputam mais uma final da competição, que definirá o maior campeão brasileiro da Libertadores.
Atualmente, além de Palmeiras e Flamengo, Santos, São Paulo e Grêmio também conquistaram a América por três vezes.
A Taça Libertadores da América recebeu esse nome como uma homenagem direta e solene aos líderes dos movimentos de independência das nações sul-americanas.
O nome faz uma ligação entre o esporte e a história política do continente, celebrando os personagens que lutaram para libertar a América do Sul do domínio colonial europeu durante o século 19. Conheça-os!
A bendita Libertadores
A Libertadores da América foi fundada em 1960 pela CONMEBOL (Confederação Sul-Americana de Futebol).
Inicialmente, porém, a competição era chamada de Copa dos Campeões da América. O rebatismo aconteceu em 1965: Copa Libertadores da América. O nome recorda a luta pela liberdade e a formação das repúblicas independentes.
O termo “Libertadores” carrega o ideal de união continental e a força necessária para superar o domínio estrangeiro — e, de maneira simbólica, ligando a glória esportiva à glória histórica.
Os homenageados
O campeonato mais importante da América Latina — e um dos mais tradicionais do mundo — foi batizado em homenagem ao conjunto de líderes responsáveis pelos processos de independência de seus países, principalmente aqueles que se uniram e lutaram contra o Império Espanhol nos séculos 18 e 19. Suas ações determinaram o mapa político atual da América do Sul.
A figura mais emblemática e universalmente reconhecida é Simón Bolívar, conhecido como “El Libertador”, que liderou a independência de nações como Venezuela, Colômbia, Equador, Panamá, Peru e Bolívia.
Outro herói fundamental é José de San Martín, que conduziu as campanhas vitoriosas que levaram à independência da Argentina, Chile e Peru.
Outros nomes essenciais incluem José Gervasio Artigas no Uruguai, Bernardo O’Higgins no Chile, e Antonio José de Sucre.
Embora o processo de independência do Brasil tenha sido predominantemente diplomático, Dom Pedro I, por sua proclamação da independência, é frequentemente incluído no contexto mais amplo dos líderes que romperam com as metrópoles europeias.
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