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Mundo

Homem preso por matar e crucificar pastor confessa que tem missão de matar 14 líderes religiosos

Em entrevista dentro da cadeia, Adam Sheafe revelou plano da 'Operação Primeiro Mandamento'.

Por Redação

27/06/2025 às 18:51 | Atualizado em 27/06/2025 às 18:55

Adam Christopher e o pastor Bil - Facebook

Adam Christopher e o pastor Bil (Foto: Facebook)

Um homem de 51 anos confessou ter assassinado e crucificado um pastor cristão no estado do Arizona (Estados Unidos), e afirmou que planejava matar outros 14 líderes religiosos.

Em entrevista dada de dentro da cadeia, Adam Sheafe declarou que sua missão, batizada de "Operação Primeiro Mandamento", tinha como alvo pastores que, segundo ele, "estavam levando fiéis ao erro ao pregar que Jesus é Deus".

Sheafe é o principal suspeito da morte do pastor Bill Schonemann, de 76 anos, encontrado amarrado à cama com os braços estendidos e pregado à parede, em uma encenação de crucificação, dentro de sua casa. A vítima era líder da Capela Bíblica de New River.

Durante a entrevista à emissora local Fox 10, Sheafe afirmou que também colocou uma coroa de espinhos feita à mão na cabeça do pastor após matá-lo. “Cortei galhos de árvores do deserto com espinhos e fiz a coroa”, contou.

Na entrevista, Sheafe declarou que pretendia matar 14 líderes religiosos em 10 cidades, distribuídas por 10 estados dos EUA. O plano era começar e terminar em Phoenix, capital do Arizona.

Ele foi capturado próximo a outra capela, onde pretendia matar dois padres. “No dia em que eu ia executar aquele padre, tentei entrar no carro dele. Mas uma senhora de bicicleta apareceu e me atrapalhou. A ideia era entrar no banco de trás e obrigá-lo a ir para casa”, relatou.

Questionado se já havia sido vítima de abuso por parte de religiosos, Sheafe negou. Disse ter tido uma infância boa, vindo de uma família cristã, e afirmou que não sofre de nenhum distúrbio mental.

Sheafe afirmou que pretendia matar líderes de diferentes vertentes religiosas — cristãos, católicos e mórmons — por considerá-los responsáveis por divulgar a ideia de que Jesus é Deus, algo que, segundo ele, “foi criado por homens, por Paulo; apenas Deus Pai é Deus”.

Mesmo sem expressar remorso, Sheafe afirmou que pediria desculpas à família do pastor. “Sinto muito por eles terem sido pegos no fogo cruzado. Mas pelas minhas ações, não peço desculpas. Estou defendendo meu Pai”, disse.

Extra Globo

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