Política
Lula visita Cristina Kirchner; ex-presidente da Argentina condenada por corrupção que está em prisão domiciliar
Ex-líder argentina cumpre pena de seis anos de prisão e proibição perpétua de ocupar cargos públicos por envolvimento em esquema de corrupção.
Por Redação
04/07/2025 às 07:33 | Atualizado em 04/07/2025 às 07:36
O presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT) visitou Cristina Kirchner, ex-presidente da Argentina, nesta quinta-feira (3). A ex-líder argentina está em prisão domiciliar em Buenos Aires. A reunião durou cerca de 50 minutos.
Kirchner começou a cumprir, em 17 de junho, a pena de seis anos de prisão e a proibição perpétua de ocupar cargos públicos por envolvimento em um esquema de corrupção com obras públicas durante seus governos.
A ex-chefe de Estado nega participação nas irregularidades e denuncia perseguição judicial com fins políticos.
A Justiça determinou que as visitas à ex-presidente fiquem restritas a uma lista previamente enviada ao tribunal da sua equipe de médicos, advogados e familiares do seu convívio. Outras visitas precisam ser autorizadas pelo tribunal.
Carlos Beraldi, advogado de Cristina Kirchner, havia protocolado um pedido para que Lula fosse autorizado a visitá-la.
Beraldi afirmou à CNN que o chefe de Estado brasileiro é o único autorizado para a visita, que não incluiu outras autoridades da delegação brasileira.
Lula está na Argentina para participar da Cúpula do Mercosul. O Brasil assumiu nesta quinta a Presidência rotativa do bloco.
Lula pede que Kirchner continue "luta por justiça"
Após o encontro, Lula publicou nas redes sociais que ficou feliz em "revê-la e encontrá-la tão bem, com força e gana de luta".
O petista pontuou que prestou solidariedade a Kirchner e desejou "toda a força para seguir lutando com a mesma firmeza que tem sido a marca de sua trajetória na vida e na política".
"Que fique bem e siga firme na sua luta por justiça", concluiu.
Kirchner chama visita de "ato político de solidariedade"
A ex-presidente da Argentina também se pronunciou após a visita de Lula, chamando o encontro de "ato político de solidariedade".
"Hoje recebemos em minha casa o camarada Lula, onde me encontro em prisão domiciliar por decisão de um Poder Judiciário que há muito deixou de ocultar sua subordinação política e se tornou um partido político a serviço do poder econômico", alegou Kirchner.
CNN Brasil
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