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Economia

Taxa de desemprego segue acima da média nacional e Paraíba tem 2ª maior retração de rendimento salarial no país

Pesquisa divulgada pelo IBGE aponta que cerca de 231 mil pessoas estão desocupadas no estado

Da Redação do Diamante Online

01/12/2021 às 13:22 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Cerca de 231 mil pessoas estão desempregadas na Paraíba, de acordo com a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios Contínua (PNAD C), divulgada nessa terça-feira (30) pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Os dados são relativos ao 3º trimestre deste ano e representam taxa de desocupação de 14,5%.

De acordo com o IBGE, houve recuo no desemprego em comparação ao 2º semestre, quanto a taxa ficou em 15,4%, e em relação ao 3º trimestre do ano passado, quando o estado regristrava 17,3% de desocupação. Apesar disso, os números da Paraíba ainda estão acima da média nacional, que atualmente é de 12,6%. O indicador é calculado com base no número de pessoas ocupadas em relação ao total daquelas que estão em idade de trabalhar, ou seja, que possuam 14 anos ou mais.

Por outro lado, houve aumento no nível da ocupação, que passou de 39,5%, no 3º trimestre do ano anterior, para 42%, no 2º deste ano, e alcançou 42,9%, no último período pesquisado. O número de ocupados, que era de 1,25 milhão no 3º trimestre de 2020, chegou a 1,36 milhão no 3º trimestre deste ano. O acréscimo de 114 mil pessoas trabalhando representou um aumento de 9,1%.

Essa alta frente ao 3º trimestre do último ano foi puxada, principalmente, pelo crescimento no total de empregados no setor privado com carteira assinada, com um acréscimo de 52 mil postos de trabalho; no setor privado sem carteira assinada, com 39 mil a mais; e como trabalhador doméstico sem carteira assinada, com 20 mil a mais.

Ainda diante dos resultados do mesmo período de 2020, em relação às atividades econômicas paraibanas, as responsáveis pelos maiores ganhos na quantidade de pessoal ocupado foram: agricultura, pecuária, produção florestal, pesca e aquicultura, com 64 mil a mais; construção, com 31 mil a mais; e serviços domésticos, com 23 mil a mais.

Contudo, na mesma comparação, a pesquisa aponta que houve queda no rendimento médio real habitual de todos os trabalhos das pessoas ocupadas na Paraíba. O valor caiu de R$ 2.132, no 3º trimestre de 2020, para R$ 1.748, no mesmo trimestre deste ano, com retração de 18%, a 2ª maior do país.

Também houve retração na taxa composta de subutilização da força de trabalho, que passou de 43,8%, nos meses de julho, agosto e setembro do último ano, para 39,9%, no mesmo período de 2021. No entanto, o indicador foi o 5º maior do país e continuou acima da média do Brasil (26,5%). Essa proporção é o percentual de pessoas desocupadas, subocupadas por insuficiência de horas trabalhadas e na força de trabalho potencial em relação à força de trabalho ampliada.

Taxa de informalidade é a 10ª maior do país
A taxa de informalidade paraibana foi 50,6% no 3º trimestre deste ano. A proporção foi 10 pontos percentuais maior que a observada na média brasileira (40,6%). Já o percentual de trabalhadores por conta própria foi de 30,5%, também superior ao indicador nacional (27,4%).

Portal Correio

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