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CRM denuncia falta de remédios no Hospital Metropolitano da Paraíba
Unidade tem recebido pacientes do coronavírus durante pandemia.
Da Redação do Diamante Online
05/06/2020 às 11:41 | Atualizado em 31/12/2024 às 20:43
O Conselho Regional de Medicina da Paraíba (CRM-PB) fez uma visita ao Hospital Metropolitano José Maria Pires, em Santa Rita, na tarde da última quarta-feira (3) e constatou que faltam medicamentos sedativos e bloqueadores neuromusculares para os pacientes internados com Covid-19, principalmente para os que se encontram nas Unidades de Terapia Intensiva (UTI).
Além disso, o CRM também constatou que, diante da grande demanda de pacientes no hospital, haveria no hospital uma irregularidade na escala médica e, em alguns plantões, não há médicos especialistas em UTIs.
O secretário executivo da saúde Daniel Beltrammi afirmou, nesta quinta-feira (4), em uma live por meio das redes sociais, que houve um aumento na ocupação de leitos de UTI nestes últimos dias e por isso, uma demanda muito grande por medicamentos específicos desses ambientes de cuidado intensivo. "Este consumo pressionou todos os estoques desses medicamentos, não só na Paraíba, mas também em todo Brasil", disse.
O secretário afirmou também que o Governo da Paraíba sempre tentou manter insumos que durassem pelo menos 15 dias à frente do necessário, mas por causa da demanda, ultimamente houve dificuldades entre fornecedores.
Desde a segunda quinzena do mês de maio, o Hospital Metropolitano está atendendo exclusivamente pacientes com a Covid-19. Conforme o Plano de Contingência da Secretaria Estadual de Saúde, o hospital tem capacidade para 60 leitos de UTI e 31 de enfermaria. No entanto, conforme foi constatado na fiscalização do CRM-PB, estão funcionando por enquanto 52 leitos de UTI e os 31 de enfermaria.
O relatório elaborado pela equipe de fiscalização do CRM-PB será enviado ao Ministério Público, à Secretaria Estadual de Saúde e ao diretor técnico do Hospital Metropolitano José Maria Pires.
O presidente do CRM-PB, Roberto Magliano de Morais, destacou que apesar das dificuldades que todos estão enfrentando, é preciso que haja uma estrutura mínima adequada para que os pacientes sejam assistidos. “Determinados medicamentos são imprescindíveis para os pacientes que estão sedados e intubados na UTI. Além dos leitos e respiradores, é preciso que se tenham medicamentos, profissionais, insumos e toda uma estrutura para o tratamento do paciente”, disse.
G1.
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