Paraíba
Morre em Patos ex-policial militar investigado por esquema de fraude no CNU
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a causa da morte de Wanderlan, que tinha 44 anos.
Por Redação
18/12/2025 às 08:05
Até o momento, não há confirmação oficial sobre a causa da morte de Wanderlan, que tinha 44 anos (Foto: Reprodução)
O ex-policial militar Wanderlan Limeira de Sousa morreu nesta terça-feira (16), aos 44 anos, em Patos, no Sertão da Paraíba. Investigado pela Polícia Federal por participação em um esquema de fraudes em concursos públicos, ele estava internado no Hospital Regional da cidade, onde o óbito foi confirmado.
Wanderlan havia sido hospitalizado após o agravamento de problemas de saúde. A unidade informou que não há, até o momento, laudo oficial com a causa da morte. Informações apuradas indicam que ele sofria de coagulopatia, condição que afeta a coagulação do sangue. Familiares relataram que ele vinha passando por tratamento médico e buscou atendimento em diferentes unidades de saúde da região nas últimas semanas.
O ex-PM se tornou alvo de investigação da Polícia Federal por suposta atuação em um esquema criminoso que fraudava concursos públicos em todo o país, incluindo o Concurso Nacional Unificado (CNU) de 2024. De acordo com a PF, a organização cobrava altos valores para garantir aprovações, utilizando acesso antecipado a gabaritos, uso de dispositivos eletrônicos e substituição de candidatos durante as provas.
Segundo a investigação, Wanderlan chegou a se inscrever no CNU e foi aprovado para o cargo de auditor-fiscal do trabalho, com remuneração inicial superior a R$ 22 mil. A Polícia Federal aponta que ele teria feito a prova apenas para demonstrar a eficácia do esquema, sem participar do curso de formação exigido para a posse.
Ele chegou a ser preso durante a operação da PF, mas teve a prisão preventiva substituída por medidas cautelares em razão do estado de saúde. As investigações seguem em andamento, mesmo após a morte de um dos investigados.
Expulso da Polícia Militar da Paraíba em 2021, Wanderlan também tinha condenação judicial anterior. Em 2020, o Tribunal de Justiça da Paraíba manteve pena de seis anos de prisão pelo crime de tortura, além da perda do cargo público.
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