Polícia Federal investiga suspeita de terrorismo e incitação ao ódio na Paraíba e mais dois estados

A Polícia Federal deflagrou, nesta quinta-feira (28), a segunda e a terceira fases da Operação Leviatã, com foco no combate de atos preparatórios de terrorismo, incitação ao genocídio e a crimes de ódio praticados no ambiente digital.

A primeira fase da operação aconteceu em abril deste ano na cidade de Pocinhos, no Agreste Paraibano. A partir do material apreendido, a Polícia Federal identificou dois jovens que participavam desse esquema criminoso nos estados de São Paulo e Maranhão.

Em São Paulo, um jovem de 18 anos foi preso na cidade de Santo André. De acordo com as investigações, ele teria ligação com o principal investigado, na propagação de discursos racistas e de ódio. Nesse contexto, a PF também identificou músicas com conteúdo ilegal e discriminatório, que poderiam ser propagadas na internet.

Já no Maranhão, uma adolescente de 16 anos foi alvo de um mandado de busca e apreensão. Ela é investigada por usar plataformas digitais para promover conversas que tratavam de intolerância e incitação ao ódio, discursos extremistas e conteúdo perigoso.

Primeira fase

A primeira fase da operação aconteceu em abril deste ano na cidade de Pocinhos, no Agreste Paraibano. A Polícia Federal cumpriu um mandado de busca e apreensão, com o objetivo de reprimir atos preparatórios de terrorismo e incitação ao ódio praticados no ambiente digital.

Na época, foram apreendidos celulares, mídias e dispositivos de armazenamento de dados. A investigação partiu de um relatório encaminhado pelo FBI, que indicou a existência de comunicações contendo discursos de ódio e adesão a ideologias extremistas, com motivações raciais e étnicas.

“O conteúdo analisado revela a predisposição do investigado para a prática de atos violentos e reforça seu alinhamento com ideologias de intolerância”, disse a PF, em nota.