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Política

Bolsonaro tem crise de soluço e é atendido em cela na Superintendência da PF em Brasília

Bolsonaro está preso desde o último sábado; ele cumpre pena pela condenação no caso da trama golpista.

Por Redação

28/11/2025 às 07:00

Ex-presidente Jair Bolsonaro - AFP

Ex-presidente Jair Bolsonaro (Foto: AFP)

O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teve uma crise de soluços nesta quinta-feira e foi atendido na cela na Superintendência da Polícia Federal, em Brasília, onde ele está preso desde sábado. A informação foi relatada pela defesa e dois filhos do ex-mandatário. Segundo eles, a equipe médica do ex-mandatário foi acionada.

Após visitar o pai nesta manhã, o vereador de Balneário Camboriú (SC) Jair Renan (PL) afirmou na rede X que o pai não conseguiu dormir durante a noite e a crise de soluço "voltou mais acentuada". "Os episódios de refluxo que ocorreram ontem continuam persistindo ao longo do dia de hoje", escreveu ele, na rede social.

Vereador do Rio de Janeiro, Carlos Bolsonaro (PL) disse que os "médicos foram acionados" nesta tarde "diante da persistência de soluços e refluxos". Carlos visitou o pai nesta terça, e, ao deixar o local, relator que ele estava "devastado psicologicamente" e "se alimentando pouco".

Bolsonaro vem sofrendo desde o ano passado com um quadro de soluços frequentes, que nos momentos de crise o impedem de falar e o fazem vomitar. A condição é uma das sequelas do ataque a faca sofrido por ele durante a campanha eleitoral de 2018.

O estado de saúde delicado do ex-presidente já baseou pedidos da defesa para que ele cumpra a pena em regime domiciliar - o que ainda não foi atendido por Moraes. O ministro do STF, em compensação, autorizou o atendimento médico em tempo integral e regime de plantão ao ex-presidente.

Desde que a detenção foi determinada pelo ministro do Supremo Tribunal Federal Alexandre de Moraes, a família tem mantido uma rotina de visitas à cela da PF sob protocolos restritos, como a proibição de celulares e limitação de 30 minutos de permanência.

Bolsonaro cumpre pena de 27 anos e três meses de prisão por tentativa de golpe de Estado, organização criminosa armada, tentativa de abolição violenta do Estado Democrático de Direito, dano qualificado pela violência e grave ameaça e deterioração de patrimônio tombado.

O ex-presidente foi preso preventivamente no sábado após ele violar a tornozeleira eletrônica sob o pretexto de que havia risco de fuga. Na terça-feira, Moraes decretou o trânsito em julgado da ação penal da trama golpista e determinou que o ex-presidente começasse a cumprir pena na cela da PF.

O Globo