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Paraíba

Ricardo Coutinho, auditor do TCE-PB e mais cinco pessoas são alvos de nova denúncia na Operação Calvário

Ricardo Coutinho foi denunciado pelo crime de peculato, uma vez que teria encomendado a contratação da empresa de investigação.

Da Redação do Diamante Online

10/03/2020 às 20:43 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

Com a deflagração da 8ª fase da Operação Calvário nesta terça-feira (10), o Ministério Público do Estado da Paraíba (MPPB) divulgou uma nova denúncia contra sete envolvidos. O ex-governador Ricardo Coutinho, o auditor do TCE-PB, Richard Euler, os ex-secretários Waldson de Souza, Livânia Farias e Gilberto Carneiro, o empresário Daniel Gomes e o então superintendente da Cruz Vermelha Brasileira, Ricardo Elias Restum Antônio, são alvos da nova denúncia.

Ricardo Coutinho foi denunciado pelo crime de peculato, uma vez que ainda no exercício do cargo de governador e considerado como chefe da organização criminosa, teria encomendado a contratação da empresa de investigação. Já o auditor do TCE-PB, Richard Euler, foi denunciado por corrupção passiva após recebimentos e solicitação de vantagens indevidas.

Ricardo Elias, então superintendente da Cruz Vermelha, foi denunciado por corrupção ativa após ofertas e promessas de vantagens indevidas. Gilberto Carneiro, Waldson de Souza, Livânia Farias e Daniel Gomes também foram denunciados por peculato.

Esta denúncia ressalta a contratação de serviços de detetives para investigar conselheiros e auditores do Tribunal de Contas do Estado da Paraíba (TCE-PB), assim como suas famílias, incluindo crianças. A intenção seria usar as informações contra estes servidores para que eles fossem menos severos nas fiscalizações do Hospital de Emergência e Trauma Senador Humberto Lucena.

A contratação da empresa Truesafety Inteligência e Contrainteligência teria custado R$ 23 mil e foi revelada na denúncia da 8ª fase da Operação Calvário, deflagrada nesta terça-feira (10) pela Polícia Federal.

O motivo para a contratação da empresa objetivando realizar uma investigação privada, conforme expressou Daniel Gomes, seria que, na época, o grupo de Ricardo Coutinho estava incomodado com as ações de fiscalização do TCE-PB, na área de saúde da Estado da Paraíba, uma vez que acreditavam estar havendo o uso político do órgão, que era composto por alguns Conselheiros nomeados por grupos políticos rivais, sobretudo pela família Cunha Lima.

ClickPB

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