Rapper Gustavo Hungria recebe alta: “Vitória e gratidão”

^{Rapper Hungria e equipe do DF Star Foto: Arquivo Pessoal}

O rapper Gustavo Hungria anunciou ter recebido alta médica do Hospital DF Star, em Brasília, após ficar internado na Unidade de Terapia Intensiva com suspeita de intoxicação por metanol. Em postagem no Instagram, ele manifestou sua gratidão a Deus e aos profissionais de saúde por poder celebrar a vida.

– Primeiramente, agradeço a Deus por mais uma oportunidade de celebrar a vida e este dia. Sou grato a toda a equipe do Hospital DF Star e, em especial, ao Dr. Leandro Machado, que cuidou com dedicação da minha recuperação. Meu muito obrigado também a todos os fãs, amigos e familiares que, com orações, carinho e mensagens, tornaram esse momento mais leve e cheio de força. Hoje é um dia de vitória e gratidão! – escreveu.

Na publicação, ele exibiu fotos deixando o hospital e retornando para casa. Durante o período de internação, ele teve que beber 200 ml de etanol farmacêutico e fazer hemodiálise, como parte do tratamento.

Pode soar contraditório, mas o etanol é usado justamente porque compete com o metanol pelo mesmo processo metabólico no fígado: a ação da enzima álcool desidrogenase. Essa enzima tenta transformar ambos em substâncias elimináveis, mas, no caso do metanol, o resultado são compostos altamente tóxicos, como formaldeído e ácido fórmico.

Assim, ao administrar etanol, oferece-se ao fígado um “competidor” inofensivo, reduzindo a metabolização do metanol em produtos nocivos e dando tempo para que o organismo ou a hemodiálise eliminem a substância com menor risco.

“GOSTO DE GASOLINA NA BOCA”

Como mostrou o Pleno.News, Hungria passou mal após ingerir vodca na casa de um amigo. Na manhã da última quinta-feira (2), ligou para a irmã, Manoela Hungria, relatando estar fraco e sentindo gosto de gasolina na boca.

Segundo Manoela, a equipe médica responsável por seu irmão afirmou que se ele tivesse demorado mais a buscar ajuda, poderia ter sido tarde.

– [A intoxicação por metanol] realmente pode matar. E o médico foi muito claro: se ele não tivesse chegado rápido aqui no hospital, poderia haver mais complicações ou de repente até uma notícia ruim para todos nós – refletiu.