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Paraíba

Ainda é desconhecida origem de petróleo que atinge praias

Investigação do Ibama com apoio dos Bombeiros do DF aponta que o petróleo que está poluindo todas as praias seja o mesmo

Da Redação do Diamante Online

08/10/2019 às 10:47 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

O programa ‘Médicos Pelo Brasil’ deve aumentar em 50% a oferta de médicos na Paraíba. Presidente da comissão que debateu a Medida Provisória na Câmara, o deputado federal Ruy Carneiro vê uma maior atenção dada ao Norte e Nordeste com projeto, que segue em tramitação no Senado.

À MaisTV, canal de vídeo do Portal MaisPB, Ruy Carneiro explicou que o estado paraibano possui muitos municípios rurais, remotos e indígenas, que são os locais que possuirão cobertura total do programa. O número então aumentará em 50% do que era ofertado pelos ‘Mais Médicos’.

Ainda conforme Ruy, o novo programa tem diferenças na estrutura, quando comparado ao anterior: neste, os profissionais vão precisar de diploma no Brasil ou ter o curso revalidado, além de fazer uma prova. Por dois anos, o médico receberá o salário de R$12 mil, e após esse período passará por uma prova final, onde o salário vai passar a ser R$31 mil, além do benefício da carteira assinada, o que não havia no Mais Médicos.

Hospital público para animais na Paraíba

Ainda não há previsão em lei, nem orçamento de emenda parlamentar para a construção de hospital para animais no estado. Segundo Ruy, ainda é preciso estudar um formato para a inserção deste projeto. Nos estados que existem hospitais, foram feitos com recursos próprios municipais. “A questão burocrática precisa ser vencida”, analisa o parlamentar.

Assista a entrevista completa:Ainda não há informações sobre a origem do petróleo cru que atinge mais de 100 praias do Nordeste, sendo 16 delas na Paraíba. Pelo Twitter, o ministro do Meio Ambiente, Ricardo Salles, disse que o presidente Jair Bolsonaro determinou urgência nos trabalhos para identificar a origem do problema

Nesta segunda-feira (7), Ricardo Salles pretende sobrevoar o litoral de Sergipe, um dos estados mais atingidos pela substância oleosa.

Imagens de satélite deverão ser usadas para saber a origem do produto. Desde o dia 2 de setembro deste ano, o Instituto Brasileiro do Meio Ambiente e dos Recursos Naturais Renováveis (Ibama) disse que estabelece uma série de ações, juntamente com o Corpo de Bombeiros do Distrito Federal (DF), Marinha e Petrobras, com o objetivo de investigar as causas e responsabilidades do despejo, no meio ambiente, do petróleo cru que atingiu o litoral nordestino.

O resultado conclusivo das amostras, solicitadas anteriormente pelo Instituto e pela Capitania dos Portos, e que teve análise feita pela Marinha e pela Petrobras, apontou que a substância encontrada nos litorais trata-se de petróleo cru, ou seja, não se origina de nenhum derivado de óleo.

Investigação do Ibama com apoio dos Bombeiros do DF aponta que o petróleo que está poluindo todas as praias seja o mesmo.

A Petrobras informou que analisou amostras de óleo encontradas nas praias e verificou que o material não é produzido nem comercializado pela companhia. A suspeita é que seja um produto de origem internacional.

Desde o dia 12 de setembro, a Petrobras disse que está contribuindo com a limpeza das praias que apresentaram manchas de óleo. “O trabalho é realizado, sob coordenação do Ibama, pelas equipes do Centro de Defesa Ambiental da Petrobras”.

 

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