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Paraíba

Paraíba registra 782 mortes por Pneumonia em apenas 4 meses

Dados, no entanto, não revelam quantidade de casos totais.

Da Redação do Diamante Online

17/05/2022 às 18:55 | Atualizado em 17/03/2024 às 11:21

A Secretaria de Estado da Saúde (SES) registrou 782 mortes por Pneumonia, entres os meses de janeiro e abril de 2022, na Paraíba. Por não se tratar de uma doença compulsória, fica desobrigada a notificação nos sistemas de informação, o que inviabiliza o número total de casos. São 25 óbitos de menores de 14 anos e 712 de pessoas maiores de 50 anos, em todo o estado.

De acordo com a SES, foram 12 óbitos registrados de crianças menores de 1 ano de idade. Entre 1 e 4 anos, foram 4 mortes. Outra morte foi registrada na faixa etária dos 5 aos 14 anos.

A pneumonia é uma doença inflamatória aguda que afeta os pulmões, e pode ser causada por micro-organismos (vírus, bactérias ou fungos) ou mesmo pela inalação de substâncias que comprometam as estruturas pulmonares.

Em muitos casos, a internação é necessária. Alguns fatores contribuem para a infecção, como lesão pulmonar por problema cardíaco ou respiratório; doença pulmonar (bronquite, enfisema); asma; exposição constante a ambientes tóxicos e o cigarro.

A pneumonia também pode ser uma das consequências da infecção pelo Sars-Cov-2, o vírus causador da Covid-19.

Os principais sintomas são:

falta de ar;
cansaço;
dor no tórax;
febre alta;
tosse;
alterações da pressão arterial;
confusão mental;
mal-estar generalizado;
secreção de muco purulento de cor amarelada ou esverdeada;
toxemia (danos provocados pelas toxinas carregadas pelo sangue);
prostração (fraqueza).

Tratamento

No geral, o tratamento das pneumonias exige o uso de antibióticos e a melhora costuma ocorrer em três ou quatro dias.

A internação hospitalar pode ser necessária quando a pessoa é idosa, tem febre alta ou apresenta alterações clínicas decorrentes da própria pneumonia, tais como: comprometimento da função dos rins e da pressão arterial, dificuldade respiratória caracterizada pela baixa oxigenação do sangue porque o alvéolo está cheio de secreção e não funciona para a troca de gases.

G1 PB

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