Policial
Polícia Federal prende ‘Careca do INSS’ um dos principais suspeitos do esquema de fraudes contra aposetados
Também foi preso o empresário Maurício Camisotti. A prisão deles foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
Por Redação
12/09/2025 às 08:33 | Atualizado em 12/09/2025 às 08:35
Antônio Carlos Camilo Antunes (Foto: Polícia Federal)
A Polícia Federal prendeu nesta sexta-feira (12) Antônio Carlos Camilo Antunes, conhecido como "Careca do INSS", e o empresário Maurício Camisotti, acusados de serem operadores do esquema de desvio de recursos de aposentados e pensionistas. A prisão deles foi autorizada pelo STF (Supremo Tribunal Federal).
O “Careca do INSS” seria um intermediário dos sindicatos e associações, recebendo os recursos que eram debitados indevidamente dos aposentados e pensionistas, e repassando parte deles a servidores do Instituto ou familiares e empresas ligadas a eles.
A PF afirma que, ao todo, pessoas físicas e jurídicas ligadas ao "Careca do INSS" receberam R$ 53.586.689,10 diretamente das entidades associativas ou por intermédio de suas empresas.
Já Camisotti é investigado como um dos beneficiários finais das fraudes envolvendo associações ligadas a beneficiários. O empresário tem negado as acusações. A CNN procurou a defesa de ambos e aguarda um posicionamento.
Advogado também é alvo
Agentes da PF também cumprem mandados de busca e apreensão contra o advogado Nelson Willians dentro da operação que apura fraudes no INSS.
O motivo, segundo fontes da PF, são transações financeiras consideradas suspeitas pelo Coaf e encaminhadas à Polícia Federal, que apontam movimentações do seu escritório na ordem de R$ 4,3 bilhões entre 2019 e 2023, além de sua relação com o empresário Maurício Camisotti que foi preso na operação desta manhã.
O que diz a defesa de Maurício Camisotti
"A defesa do empresário Maurício Camisotti afirma que não há qualquer motivo que justifique sua prisão no âmbito da operação relacionada à CPI do INSS.
Os advogados chamam a atenção para a arbitrariedade cometida durante a ação policial: Camisotti teve seu celular retirado das mãos no exato momento em que falava com seu advogado. Tal conduta afronta garantias constitucionais básicas e equivale a constranger um investigado a falar ou produzir prova contra si próprio.
A defesa reitera que adotará todas as medidas legais cabíveis para reverter a prisão e assegurar o pleno respeito aos direitos e garantias fundamentais do empresário."
CNN Brasil
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