Brasil
Governo do RJ confirma 121 mortos na operação mais letal da história
Ação policial visava combater a facção criminosa Comando Vermelho
Por Redação
29/10/2025 às 12:32 | Atualizado em 29/10/2025 às 13:57
Mortos foram levados para a praça da Penha (Foto: José Lucena / Thenews2 / Agência O Globo)
O governo do Rio de Janeiro confirmou 121 mortos, sendo 117 criminosos e quatro policiais, durante uma megaoperação realizada nesta terça-feira (28) contra o Comando Vermelho (CV) nos complexos do Alemão e da Penha, na Zona Norte do Rio de Janeiro. Segundo o governo estadual, esta já é a operação mais letal da história do estado.
Moradores da região do Complexo da Penha disseram ter encontrado 74 mortos na madrugada e manhã desta quarta (29), mas o Secretário da Polícia Civil, delegado Felipe Curi, falou em “63 corpos achados na mata”. Os cadáveres teriam sido encontrados em uma área de mata conhecida como Vacaria, na Serra da Misericórdia, e levados até a Praça São Lucas, na Estrada José Rucas, no Complexo da Penha.
Na manhã desta quarta, o governador Cláudio Castro (PL-RJ) confirmou oficialmente 58 mortos na operação, sendo que 54 eram criminosos e os outros quatro eram agentes de segurança: dois policiais da Polícia Civil e dois da Polícia Militar.
A ação, que integra a Operação Contenção, mobilizou cerca de 2,5 mil agentes de segurança, com o objetivo de capturar cerca de 100 criminosos ligados à facção Comando Vermelho. Até a última atualização desta reportagem, 81 pessoas tinham sido presas na ofensiva, que também apreendeu 93 fuzis, pistolas, granadas e mais de 500 quilos de entorpecentes.
O confronto começou ainda na madrugada desta terça, quando traficantes reagiram com tiros e incendiaram barricadas para impedir o avanço das forças de segurança. Durante o dia, o tráfico organizou represálias em diferentes regiões do Rio, bloqueando vias importantes como a Linha Amarela, a Grajaú-Jacarepaguá e a Rua Dias da Cruz, no Méier. Os criminosos também lançaram bombas nos policiais a partir de drones.
Os agentes de segurança mortos foram os policiais civis Marcus Vinícius Cardoso de Carvalho, de 51 anos, conhecido como Máskara, chefe de investigação da 53ª DP (Mesquita); e Rodrigo Velloso Cabral, de 34 anos, da 39ª DP (Pavuna); além dos policiais militares Cleiton Serafim Gonçalves e Heber Carvalho da Fonseca, ambos do Batalhão de Operações Policiais Especiais (Bope).
pleno.news
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