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Paraíba

Polícia investiga invasão e destruição em terreiro de candomblé, na Paraíba

Em nota, a Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes (FPTAD) disse que espera a atuação dos órgãos competentes para elucidar o acontecido.

Por Redação

15/09/2025 às 07:54 | Atualizado em 15/09/2025 às 07:55

Nenhum suspeito pela invasão e destruição foi preso até a última atualização desta matéria — Foto: TV Cabo Branco

A Polícia Civil investiga uma invasão e também a destruição de um terreiro de candomblé, no Bairro das Indústrias, em João Pessoa, na noite do último sábado (14). De acordo com o delegado João Paulo Amazonas, a investigação acontece pela Delegacia de Repressão aos Crimes Homofóbicos, Étnico-Raciais e Delitos de Intolerância Religiosa.

A Polícia Militar foi acionada no terreiro de Pai Lei D’Azauani por conta da invasão e destruição do local no momento em que estava havendo uma festa religiosa em culto ao orixá, no entanto, ao chegar no local, nenhum suspeito foi localizado e até a última atualização desta matéria ninguém havia sido preso. Imagens obtidas pela Rede Paraíba mostram como o local ficou após a destruição.

Pelas imagens, é possível perceber que cadeiras e mesas foram quebradas, além de uma série de objetos jogados no chão.

Em contato com a Rede Paraíba, a promotora do Ministério Público da Paraíba (MPPB), Fabiana Lobo, informou que uma Notícia de Fato foi registrada no órgão após o ocorrido ser veiculado na imprensa e que a promotoria de Defesa da Cidadania e dos Direitos Fundamentais acompanha as investigações.

Um ofício foi enviado para a Polícia Civil, solicitando o andamento das investigações. João Paulo Amazonas informou que policiais foram deslocados para o terreiro nesta tarde de domingo (14) para falarem com testemunhas no local e, a partir da segunda-feira (15), o delegado Marcelo Falcone assume as investigações.

Em nota, a Federação Paraibana de Tradições Afro Descendentes (FPTAD) disse que espera a atuação dos órgãos competentes para elucidar o acontecido, além de afirmar que vai continuar lutando para que o direito ao culto seja garantido aos povos e religiões de matrizes africanas.

G1

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