Paraíba
Suspeito de liderar facção criminosa atuava como servidor da Guarda Municipal de prefeitura do interior da PB
As investigações apontam que o conjunto de crimes era coordenado por integrantes que alternavam funções dentro da estrutura da organização, incluindo o servidor público.
Por Redação
06/11/2025 às 08:24 | Atualizado em 06/11/2025 às 08:24
Operações contra facção criminosa prendem 29 pessoas em oito cidades da Paraíba (Foto: Polícia Civil)
Um homem investigado como um dos líderes de uma facção criminosa no interior da Paraíba atuava como guarda municipal na cidade de São Vicente do Seridó, no Serídó do estado. A informação foi confirmada pelo delegado Renato Leite, da Polícia Civil, um dos responsáveis pela Operação Libertas, que investiga a atuação de um grupo criminoso ligado ao tráfico de drogas, assaltos e homicídios na região.
Segundo a Polícia Civil, o homem havia sido afastado da Guarda Municipal do município de São Vicente do Seridó após ser condenado por assalto a banco em 2022, mas foi recontratado em 2025 para o mesmo cargo, sob a justificativa de “excepcional interesse público”.
O g1 entrou em contato com a Prefeitura de São Vicente do Seridó para esclarecer os motivos da recontratação e saber se o servidor permanece vinculado à administração municipal, mas não obteve retorno até a última atualização desta matéria.
Ainda de acordo com as investigações, o suspeito é apontado como um dos chefes de facção criminosa nas cidades de Cubati e São Vicente do Seridó, além de ser considerado mandante de diversos homicídios na região.
A Operação Libertas, deflagrada pela Polícia Civil da Paraíba, teve como objetivo desarticular uma facção criminosa que atua em municípios do Curimataú e do Seridó paraibano. Durante a ação, foram cumpridos mandados de prisão temporária e de busca e apreensão contra investigados envolvidos com tráfico de drogas, assaltos e um homicídio ocorrido em abril deste ano.
De acordo com a Polícia Civil, o grupo vinha sendo monitorado há meses e possui ramificações em outras cidades do estado.
As investigações apontam que o conjunto de crimes era coordenado por integrantes que alternavam funções dentro da estrutura da organização, incluindo o servidor público de São Vicente do Seridó.
G1
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